Muitos veículos leves a diesel já estão utilizando o Arla 32, o que gerou uma nova demanda por sistemas de armazenamento e abastecimento deste produto, especialmente em postos urbanos. Assim como ocorre nos postos rodoviários, o abastecimento a granel em centros urbanos tem se mostrado economicamente vantajoso em comparação com o produto envasilhado.
Entretanto, uma prática preocupante também tem sido observada: muitos postos apresentam sistemas de abastecimento que não atendem aos padrões mínimos de qualidade, resultando em frequentes contaminações do Arla 32.
Na Arla Fácil, identificamos diversas irregularidades nesses sistemas, dentre elas:
- Uso de Materiais Inadequados nas Tubulações: Itens como joelhos de alumínio, ferro fundido e outros metais que não estão em conformidade com as especificações. A normativa do Arla 32 recomenda o uso de aço inox, polipropileno ou polietileno, pois metais como alumínio, cobre, latão e aço carbono contaminam o produto.
- Sistemas de Pressurização Impróprios: Bombas de pressurização externas ou principalmente submersas e outros equipamentos utilizados devem ser específicos para o Arla 32. Quando materiais inadequados são utilizados, como plásticos pigmentados não testados, parafusos de aço carbono ou rotor em metal não conforme como alumínio e aço carbono, ocorre a contaminação do produto e a degradação do sistema catalisador dos veículos (SCR).
- Sistemas de Medição Deficientes: Medidores simples fixos por exemplo, que não são projetados para movimentação constante, podem apresentar variações significativas no volume abastecido devido à própria variação de pressão na tubulação, comprometendo a precisão da medição.
- Baixa Durabilidade dos Equipamentos: Materiais de baixa qualidade como certos plásticos usados nos bicos de abastecimento tendem a se desgastar rapidamente, resultando em quebras e necessidade de substituições frequentes.
- Problemas com Tanques de Armazenamento: Tanques com baixa qualidade de produção, com paredes finas ou moles, podem apresentar defeitos e rachaduras ao longo do tempo devido ao seu constante enchimento e esvaziamento. Isso se agrava pelo fato do Arla 32 ser 9% mais pesado que a água, o que exerce uma pressão extra sobre as paredes dos tanques.
Para resolver esses problemas, propomos a implementação de um bico de abastecimento aprimorado com as seguintes características:
- Robustez: Tanques construídos com materiais de alta durabilidade, estrutura de acordo com padrões de engenharia e com metais resistentes à corrosão ou plásticos adequados e homologados.
- Medição Integrada de Volume: Um medidor de volume com variação de medição abaixo de 1% no próprio bico de abastecimento, garantindo a dispensação do Arla 32 e reduzindo discrepâncias entre volume abastecido e medido.
- Cálculo Automático do Custo: Uma funcionalidade que informa o valor do litro e o total abastecido, agilizando o processo de venda e minimizando erros de cálculo.
- Display Digital: Um display que fornece feedback imediato ao operador sobre a quantidade dispensada e o valor correspondente, melhorando a interação e a precisão das transações.
Lembrando que sistemas comerciais para cobrança de valores precisam apresentar variação da precisão abaixo de 0,5%, sendo estes sistemas robustos e de alta confiabilidade porém projetados para abastecimento não comercial.
Essas melhorias não apenas elevam a qualidade do serviço oferecido, mas também proporcionam uma experiência mais confiável e eficiente tanto para operadores quanto para clientes.
Fale conosco, clique no botão do Whatsapp ali ao lado →